A Comissão Europeia propôs hoje novas regras de monitorização e controlo das pescas para garantir que estas atividades na União Europeia cumprem práticas sustentáveis, tal como delineado na Política Comum das Pescas. Lamentavelmente, a proposta de hoje é o resultado de um processo deficiente, iniciado no último trimestre de 2017, em que a consulta pública padrão de 12 semanas foi substituída por uma reunião de um dia com partes interessadas selecionadas.
Este processo acelerado e não inclusivo resultou numa falta considerável de provas para apoiar as medidas legislativas descritas na proposta, bem como na incapacidade de criar consenso entre os intervenientes relevantes. No futuro, a proposta será objeto de revisão e debate no Conselho e no Parlamento Europeu, onde esta falta de provas compromete gravemente a robustez do pacote legislativo final, a fim de manter as atividades de pesca da UE dentro de parâmetros sustentáveis e garantir que o pescado possa ser totalmente rastreável.
Os principais elementos positivos da proposta que estão em risco de serem degradados ou excluídos do pacote legislativo final incluem:
● aumentar o controlo de atividades de embarcações de pequena pesca (menos de 12 metros de comprimento), uma medida necessária, uma vez que os navios de menores dimensões também contribuem significativamente para a (sobre) exploração das populações marinhas;
● a obrigação dos pescadores recreativos obterem uma licença e comunicarem as suas capturas, uma medida essencial para obter dados sobre a quantidade de pescado capturado pelo sector;
● promover a instalação de câmaras em embarcações de alto risco para controlar a prática de desperdício de rejeições de espécies marinhas no mar.Ângela Morgado, Diretora Executiva da ANP|WWF, reforçou que “Devido ao apressar deste processo, os aspetos-chave do sistema de controlo, como a rastreabilidade de produtos importados de pescado, não foram completamente pensados.
Atualmente, a proposta da Comissão Europeia não garante que todas as informações necessárias para provar a origem legal das pescarias importadas estejam disponíveis para as autoridades de importação da UE. A União Europeia e os seus Estados-Membros detêm o maior e mais rentável mercado de pescado a nível mundial e têm a responsabilidade perante os cidadãos europeus de impedir a venda de pescado ilegal neste mercado.”A ANP|WWF apela ao Parlamento Europeu e ao Conselho Europeu para que levem o tempo necessário na deliberação sobre a proposta de hoje, garantindo que a revisão do sistema de controlo da UE aplica efetivamente a governação sustentável das pescas e o consumo de pescado na União Europeia.
A WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação do mundo, com mais de 5 milhões de apoiantes e uma rede global ativa em mais de 100 países. A missão da WWF é travar a degradação da natureza e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em harmonia com a natureza, através conservação da diversidade biológica do mundo, garantindo que a utilização dos recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do desperdício.
Em colaboração com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Altran lança o roadshow “Dream I.T.” para sensibilizar jovens a apostarem nas áreas de Engenharia e Tecnologia
A Altran Portugal, líder mundial em serviços de engenharia e R&D, com o apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e em parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI), acaba de lançar o roadshow tecnológico “Dream I.T.”, de Norte a Sul do país, por universidades, institutos politécnicos e escolas secundárias. O objetivo é sensibilizar e incentivar os alunos portugueses a apostarem numa carreira profissional na área das Tecnologias de Informação.
A primeira sessão decorre já hoje no Instituto Politécnico da Guarda, junto de alunos que frequentam os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) de Cibersegurança e Desenvolvimento de Aplicações. Para além do workshop de programação robótica, os alunos terão a oportunidade de ficar a conhecer alguns dos projetos mais inovadores desenvolvidos pela equipa de R&D da Altran Portugal.
Os setores da Inovação e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm apresentado, nos últimos anos, um crescimento acentuado e, nestas áreas, há já um défice entre a procura e a oferta. A União Europeia prevê 15 mil vagas por preencher no setor das TIC em Portugal, até 2020, e 900 mil na Europa. O abandono escolar, no entanto, tem vindo a aumentar, com cerca de 14% dos jovens a deixaram, prematuramente, de estudar.
Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, refere: “Nos últimos anos temos assistido a um aumento do abandono escolar e a uma diminuição no ingresso dos jovens ao ensino superior, com dois terços dos estudantes a não proesseguirem os estudos além do 12º ano. A partir deste cenário, torna-se essencial motivarmos os jovens a prosseguirem com a educação e posterior qualificação profissional. Por outro lado, todos os dias aumentam o número de vagas nas áreas das tecnologias e empresas como a Altran procuram, cada vez mais, profissionais com competências digitais. Este tipo de campanhas são fundamentais para capacitar os jovens, nas várias faixas etárias, a ampliar a literacia nesta área.”
Para Célia Reis, CEO da Altran Portugal, “O roadshow «Dream I.T.» da Altran Portugal, com o apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e em parceria com a UBI pretende motivar os estudantes portugueses a não desistirem dos estudos e a desenvolverem competências no setor das TIC, sobretudo em programação e robótica, áreas com forte procura no mercado. Por isso, queremos destacar a mais valia das instituições de ensino superior e politécnico nacionais, e o esforço conjunto no sentido de aproximar os programas formativos da realidade da vida profissional e das necessidades do mercado de trabalho nas várias regiões do país. Esperamos ainda, contribuir para acelerar a produção de competências digitais, em linha com o potencial crescente do nosso país neste sector. Por fim queremos reforçar que a Altran, apoia a reconversão de jovens que pretendem investir nestas áreas através de programas específicos de formação, permitindo a sua integração rápida em contexto de projeto.”
Até ao final do ano, o roadshow “Dream I.T.” irá organizar diversas atividades e sessões de workshops pelas escolas de Norte a Sul do país.
Sobre a Altran
Com a aquisição da Aricent, a Altran posiciona-se como líder global em consultoria de engenharia e R&D (ER&D) e uma empresa inovadora no desenvolvimento de produtos e serviços à medida das necessidades dos clientes. Neste sentido, a Altran acompanha os clientes em cada etapa do projeto, desde o planeamento estratégico à fase de produção. Há mais de 30 anos no mercado global, a Altran capitaliza a experiência e know-how em setores chave, como Aerospace, Automotive, Defence, Energy, Finance, Life Sciences, Railway e Telecom. A aquisição da Aricent alarga essa liderança para semiconductors, digital experience e design innovation.
Com mais de 45 mil colaboradores e presente em mais de 30 países, o grupo Altran e Aricent geraram, em 2017, receitas de 2,9 mil milhões de euros. No mercado português desde 1998, a Altran Portugal conta mais de 1.800 colaboradores e com três escritórios, no Porto, Lisboa e Fundão.
Lisboa, 31 de maio
O Hipódromo do Campo Grande vai receber, de 31 de Maio a 3 de Junho, o 98º Concurso de Saltos Internacional Oficial de Lisboa (CSIO de Lisboa) e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
O CSIO de Lisboa, o mais antigo concurso no mundo realizado no mesmo local, com entrada livre, contará com a presença de dezenas de cavaleiros de mais de 17 nacionalidades. Sendo uma referência no calendário equestre internacional e no calendário turístico da capital portuguesa, terá como Chefe de Pista Internacional o Irlandês Alan Wade, um dos técnicos mais credenciados no mundo, sendo o responsável máximo dos Jogos Equestres Mundiais 2018, que terão lugar em Setembro, nos Estados Unidos da América.
Com um Prize Money total de mais de 150,000 mil euros este concurso terá ao todo, 4 grandes provas que contam para o Ranking Mundial Longines da Federação Equestre Internacional (FEI) e contará com cerca de 95 cavaleiros e mais de 190 cavalos, distribuídos por 17 nações.
A Taça das Nações (prova de equipas, dia 01 de Junho a partir das 18h00) contará para a liga FEI Nations Cup e será disputada entre 12 equipas. O Grande Prémio (dia 3 às 15h00), é qualificativo para o Campeonato da Europa 2018 e para os Jogos Equestres Mundiais de 2018.
Vão ser 4 dias de competições, e também 4 dias de um espectáculo desportivo de alto nível. Ao assistir ao CSIO de Lisboa vai testemunhar momentos inesquecíveis, com os melhores cavaleiros da actualidade.
Nesta 98ª edição, o CSIO de Lisboa conta ainda com provas de convidados de 1,15m e 1,25m, para que também os cavaleiros amadores possam viver de perto esta experiência ao estarem rodeados de cavaleiros de alto nível e desfrutar do ambiente vivido na Sociedade Hípica Portuguesa.
Nesta edição, realizam-se mais uma vez, duas festas para as quais estão todos convidados, uma na Discoteca Mome em Lisboa, na 4ª feira dia 30 de maio, (véspera de feriado), e outra no Recinto do evento, na 6ª feira a partir das 23h00, que contará com a animação feita pela Banda em ascensão “Valada” (António Palha, Bernardo Seabra e Gonçalo Martinho).
APDA, Encontro Plano de Comunicação em emergência e avaliação do risco, Lisboa, 20 junho 2018
A APDA - Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas – organiza no dia 20 de junho de 2018 o Encontro “Plano de comunicação em emergência e avaliação do risco em sistemas de abastecimento de água”, no Auditório da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
Esta iniciativa é realizada numa altura em que está em curso a implementação de alterações legislativas significativas no controlo da qualidade da água destinada a consumo humano, e enquanto se aguarda a revisão da Diretiva 98/83/CE do Conselho, tem sido solicitado pelas Entidades Gestoras alguns esclarecimentos sobre assuntos específicos. Estão ainda em andamento várias alterações legislativas que implicam diretamente com o controlo da qualidade da água e para efeitos de avaliação de risco e que serão também alvo de intervenções e debates durante o encontro.
No dia 1 de janeiro de 2019 entra também em vigor a obrigatoriedade de implementação de um Plano de Comunicação para situações de emergência relacionadas com a qualidade da água destinada ao consumo humano, que as Entidades Gestoras devem elaborar previamente.
A organização deste encontro pretende que as Entidades Gestoras e os demais parceiros envolvidos tenham a possibilidade de trocar experiências e esclarecer as questões que considerem relevantes, para que ao longo do calendário indicado consigam dar resposta ao que é solicitado pela Autoridade Competente.
Intervenção - André Silva – 29.05.2018
Projecto de Lei n.º 418/XIII/2ª
Regula o acesso à morte medicamente assistida
A sessão plenária de hoje é o culminar de um debate que demorou mais de dois anos, que foi intenso e muito participado por todos os sectores políticos, científicos e profissionais do nosso país. Uma ampla discussão que foi lançada pelo Movimento Cívico Direito a Morrer, a quem antes de mais congratulamos, pela mobilização da sociedade portuguesa para consagrar na lei a despenalização da morte assistida. Mas acima de tudo, a palavra de reconhecimento ao Movimento que mais queremos enfatizar deve-se à qualidade, seriedade e elevação da discussão feita.
Agora é o tempo dos deputados assumirem as suas responsabilidades. Quem hoje defende que a discussão continua por fazer apenas está a esconder o seu verdadeiro objectivo: o de impedir que deixe de ser punível com pena de prisão o acto de ajudar a morrer um doente terminal envolvido no maior sofrimento.
Impedir a antecipação voluntária da morte a pedido em contextos muito especiais é impedir um acto de altruísmo. Ser-se contra a despenalização da eutanásia é continuar a defender que um acto de bondade seja considerado criminoso e punível com pena de prisão.
Se encaramos como normal e natural o prolongamento das nossas vidas porque a ciência assim o permite, porque é que não encaramos como igualmente normal e natural que nos perguntemos em que condições aceitamos prolongar ou não as nossas vidas? O debate sobre a morte assistida é uma discussão sobre os direitos humanos de quem está no fim da linha. É um debate sobre o processo da última etapa da nossa vida, sobre a qual temos o direito a decidir: se com sofrimento agónico, atroz e intolerável ou, se pelo contrário, de forma digna, respeitosa e livre.
Definir sofrimento intolerável não é difícil, e não é verdade que todo o sofrimento seja tratável, como insistem aqueles que defendem que os cuidados paliativos são a única solução e a resposta para todos os casos. O sofrimento é uma experiência pessoal e intransmissível. Muito mais do que uma dor ou outro sintoma físico ou psicológico, o sofrimento indizível é uma dependência, uma indignidade, uma ausência de ser, uma falta de sentido. E é agoniante: sofrer porque se sofre; sofrer porque se é obrigado a sofrer; sofrer por se saber que depois do sofrimento só há sofrer.
O sofrimento é multifactorial, com componentes físicas, mentais e emocionais que, quando associado a doença ou lesão fatal ou definitiva e incurável, é reconhecível pelos profissionais de saúde e familiares. A legalização e o pedido de morte assistida em contexto de doença prevêm assim um conjunto de rigorosos critérios clínicos indissociáveis a respeitar.
Porque vivemos numa sociedade democrática e num Estado de Direito, o pedido de ajuda que o doente faz tem de ser razoável e aceitável para quem o realizará. O doente não pode querer que o seu pedido seja aceite sem critério e a sociedade aceitar sem reservas todos os pedidos. O pedido de morte assistida só pode ser feito por um adulto informado e esclarecido sobre a sua situação, livre de quaisquer coações, e capaz de perceber que outras alternativas existem, ou não, para debelar a sua doença ou lesão, assim como as respostas disponíveis para minimizar esse sofrimento.
A decisão da insuportabilidade do sofrimento será sempre da própria pessoa se a esta decisão corresponder, evidentemente, uma verdadeira vontade livre, consciente, informada e reiterada perante uma situação clinicamente reconhecida como irreversível e cujo avançado estado de desenvolvimento preveja a morte como um desfecho próximo no tempo.
Num Estado de Direito, deve ser permitido a cada um de nós, tanto nos aspectos mais banais, como nas áreas mais íntimas da existência humana, o poder de conformar a nossa vida de acordo com as nossas próprias convicções. Uma vida que se vive por inteiro, inclui por inteiro o seu fim. Impedir ter uma palavra sobre como não se quer que a vida termine é uma restrição do direito pleno à vida. Actualmente é exactamente isto que acontece: os doentes vêem-se impedidos de decidir, vêem a sua autonomia condicionada pela existência de restrições legais.
O Estado impõe a todos nós uma mundivisão única, paternalista e autoritária de alguns. Uma sociedade plural e evoluída respeita o primado da liberdade, da autonomia e da autodeterminação durante toda a vida, até ao último momento. Especialmente no último momento, quando, de acordo com a grelha de valores e convicções de cada um, essa vida seja vazia de qualquer sentido, seja considerada uma indignidade.
Falhar-nos a autonomia no momento do fim da vida é trair-nos a vida inteira.
E esta autodeterminação em nada se incompatibiliza com a Constituição. A nossa Constituição determina que a vida humana é inviolável, mas também, ao mesmo tempo, inscreve no elenco dos direitos fundamentais o direito ao livre desenvolvimento da personalidade enquanto direito a fazer-se o plano de vida que se deseja, bem como as liberdades de consciência e de pensamento e da dignidade da pessoa humana.
Sabemos que a decisão sobre a morte assistida é uma decisão definitiva, com efeitos irreversíveis e fatais. Sim, sabemos que comporta riscos e pode promover abusos. E por isso as propostas em debate estão fundadas no maior rigor e garantem a formalidade e a segurança dos processos, através de um enorme escrutínio e regulamentação. Mas a complexidade de uma matéria não pode inibir os deputados da sua responsabilidade em decidir e legislar. O medo, a chantagem e o catastrofismo populista não podem impedir-nos de avançar no domínio da consagração de direitos, de alargar liberdades e de salvaguardar os mais vulneráveis.
É desumano não despenalizar a morte assistida. É mesmo continuar a atirar para situações de clandestinidade doentes em grande sofrimento com resultados incertos que garantidamente não servem os seus interesses nem os dos seus familiares. Não despenalizar a eutanásia é aceitar dogmaticamente que nos digam como devemos viver e morrer, é obedecer cegamente a quem decide por nós e é validarmos uma sociedade sedada e em coma, maquilhada de moral e de bons costumes.
Defendemos uma sociedade plural, aberta e evoluída, onde todos possamos exercer os nossos direitos e viver de acordo com as nossas convicções e mundivisões, autodeterminados e livres.
Despenalizar a morte medicamente assistida é defender um direito humano fundamental que está por cumprir, é reconhecer a última liberdade individual e poder ser ajudado no momento mais difícil da sua vida.
O que aqui hoje iremos votar é a despenalização da liberdade.
E repito: o que ao final da tarde iremos decidir é se queremos que um acto de pura bondade continue, ou não, a ser um crime punível com pena de prisão.
Numa altura em que todos precisamos de férias, Mário Mata ajuda-nos a entrar no espírito de preparação das mesmas com um tema que vem ilustrar aquele que é o ponto alto do ano para a maioria de nós.
Numa canção que revela boa disposição mas também alguma mordacidade, o cantautor expõe-nos a sua visão das férias e traz leveza aos dias que ainda faltam antes do tempo em que não é preciso “pensar em coisas sérias”.
“Estou a precisar de férias” é o tema que vai animar o seu verão e é o novo single extraído do álbum “Regresso”, editado em 2017, no qual o músico revisita memórias e acrescenta novidades, entre doçuras e amarguras.
O lançamento vem na senda dos concertos memoráveis de Mário Mata durante este mês de maio, no Porto (passado dia 04 no Passos Manuel), Coimbra (passado dia 10 no Auditório da Universidade) e Lisboa (na passada sexta-feira, dia 25, na sala Lisboa Ao Vivo).
Nestes concertos de Mário Mata participaram outros artistas incontornáveis, tais como Fausto Bordalo Dias, José Cid, Né Ladeiras, João Grande (dos Táxi), Gimba, entre outros.
Hoje foi dia de festa na Ribeira da Lage, no concelho de Oeiras. O Rancho Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage comemorou 40 anos a dançar e, para a festa que teve lugar no Centro Cultural da Lage, convidou três grupos folclóricos, qual deles o melhor. Foram eles o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Grupo de Danças e Cantares do Alto do Moinho sediado em Alfragide e o Rancho Folclórico da Casa do Minho, em Lisboa.
Onde há minhotos a festa promete, os grupos cantaram e dançaram a tarde inteira, exibindo os trajes tradicionais das suas regiões. Mas, as gentes do Ribatejo não se deitaram a perder, fazendo valer o tão característico fandando ribatejano – não confundir com o fandango minhoto! – que fez o gáudio da assistência que não regateou os aplausos. Também o Grupo de Danças e Cantares do Alto do Moinho representou com dignidade os usos e costumes do Douro Litoral, aliás o pedaço mais a sul da vetusta Comarca d’Entre-o-Douro e Minho. Impecável no trajar e na execução do reportório, este grupo folclórico vem afirmando-se como um dos melhores agrupamentos de folclore existentes na região de Lisboa.
Embora ligeiramente desalinhado em relação à data de aniversário, o 40º Festival de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage é em grande medida a festa comemorativa da sua fundação. E, 40 anos de existência, faz dele o segundo agrupamento folclórico minhoto mais antigo na região de Lisboa. Por esse facto, transcrevemos o seu historial:
“O Rancho Folclórico “Os Minhotos” foi fundado Março no ano de 1978 na localidade da Ribeira da Lage, por um grupo de pessoas oriundas do Minho e que nessa altura residiam e trabalhavam no Concelho de Oeiras.
O objetivo deste,é divulgar o tradicional folclore minhoto como tem feito ao longo destes anos e com muito sucesso.
Os Viras, as Chulas, as Cana Verdes, as Rosinhas e muitas outras músicas são repertório deste grupoà vários anos e que tem vindo a divulgar a sua tradiçãopor todo o país desde o Norte até ao Sul.
Este já participou em vários festivais de Folclore demonstrando assim a sua maneira de dançar e cantar, e representando o Concelho de Oeiras e a Freguesia de Porto Salvo.
Além das danças e dos cantares também este rancho inclui um grande número de Trajes oriundos do Minho, tais como o Traje Domingueiro Feminino e Masculino, Traje de Trabalho Masculino e Feminino, o Traje da Areosa, o Traje de Dó, o Traje à Vianesa rico e meio rico, o Traje Masculino e Feminino de Noivos, e ainda a Traje de Mordoma. Este grupo é formado por cerca de 45 elementos entre dançarinos e tocata, esta é composta por diversos instrumentos musicais oriundos do Minho, tais como o cavaquinho, a viola, o reco-reco, o bombo, as castanholas, os ferrinhos, a pandeireta e as concertinas.”
Actuação do Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo foi a cereja no cimo do bolo
“Dançar é Viver” – eis a divisa do Rancho Folclórico Dançar é Viver, um agrupamento folclórico constituído por minhotos e seus descendentes no concelho da Amadora, já lá vão quase três décadas. E, porque realmente dançar é viver, o grupo organizador levou hoje a efeito mais uma edição do espectáculo “Viver Minho”, o qual teve lugar no Fórum Luís de Camões, na actual freguesia da Encosta do Sol, resultante da união das anteriores freguesias da Brandoa e Alfornelos.
Neste grandioso evento participaram o Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo – Viana do Castelo que na sua actuação incorporou elementos de outros grupos folclóricos que se apresentavam trajados à vianesa, o Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega e o Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Ponte de Lima sediado em Lisboa, além naturalmente do anfitrião Rancho Folclórico Dançar é Viver – Amadora.
Dentro de instantes tem início o Grande Encontro de Rusgas à Moda do Minho que se vai prolongar até de madrugada, contando com a participação de numerosas rusgas constituídas na região de Lisboa e que vão bailar noite dentro até não poderem mais…
Fundado a 12 de janeiro de 1991 por impulso da barquense Isabel Cerqueira, o Rancho Folclórico Dançar é Viver esteve sediado durante 12 anos na Freguesia da Falagueira. Atualmente, possui nova sede social na Freguesia da Encosta do Sol, também no concelho da Amadora.
O seu Festival de Folclore realiza-se todos os anos inserido nas comemorações do aniversário do Município da Amadora e da freguesia onde se encontra sediado. E, é com bastante empenho que, através dos seus cantares, danças e dos seus trajes, representa condignamente o Minho na vertente do folclore e da etnografia, contribuindo para a aproximação dos minhotos que vivem na região e na preservação da sua cultura.
Desde a sua criação, o Rancho Folclórico Dançar é Viver tem participado em centenas de festas e romarias por todo o país, além de várias representações no estrangeiro, de entre as quais se destacam as realizadas em Espanha, França e Luxemburgo.
Posição Política do PCP sobre a provocação da morte antecipada
DECLARAÇÃO DE JOÃO OLIVEIRA
PCP afirma a sua oposição à legislação que institucionalize a provocação da morte antecipada
24 Maio 2018
A legalização da eutanásia não pode ser apresentada como matéria de opção ou reserva individual. Inscrever na Lei o direito a matar ou a matar-se não é um sinal de progresso mas um passo no sentido do retrocesso civilizacional, com profundas implicações sociais, comportamentais e éticas que questionam elementos centrais de uma sociedade que se guie por valores humanistas e solidários.
A ideia de que a dignidade da vida se assegura com a consagração legal do direito à morte antecipada, merece rejeição da parte do PCP.
A oposição do PCP à eutanásia tem o seu alicerce na preservação da vida, na convocação dos avanços técnicos e científicos (incluindo na medicina) para assegurar o aumento da esperança de vida e não para a encurtar, na dignificação da vida em vida. É esta consideração do valor intrínseco da vida que deve prevalecer e não a da valoração da vida humana em função da sua utilidade, de interesses económicos ou de discutíveis padrões de dignidade social.
A ciência já hoje dispõe de recursos que, se utilizados e acessíveis, permitem diminuir ou eliminar o sofrimento físico e psicológico. Em matérias que têm a ver com o destino da sua vida, cada cidadão dispõe já hoje de instrumentos jurídicos (de que o “testamento vital” é exemplo, sem prejuízo dos seus limites) e de soberania na sua decisão individual quanto à abstinência médica (ninguém pode ser forçado a submeter-se a determinados tratamentos contra a sua vontade). A prática médica garante o não prolongamento artificial da vida, respeitando a morte como processo natural recusando o seu protelamento através da obstinação terapêutica. Há uma diferença substancial entre manter artificialmente a vida ou antecipar deliberadamente a morte, entre diminuir ou eliminar o sofrimento na doença ou precipitar o fim da vida.
Desde logo, contribuiria para a consolidação das opções políticas e sociais que conduzem a essa desvalorização da vida humana e introduziria um relevante problema social resultante da pressão do encaminhamento para a morte antecipada de todos aqueles a quem a sociedade recusa a resposta e o apoio à sua situação de especial fragilidade ou necessidade. Além disso a legalização dessa possibilidade limitaria ainda mais as condições para o Estado promover, no domínio da saúde mental, a luta contra o suicídio.
A vida não é digna apenas quando (e enquanto) pode ser vivida no uso pleno das capacidades e faculdades físicas e mentais e a sociedade deve assegurar condições para uma vida digna em todas as fases do percurso humano, desde as menos autónomas (seja a infância ou a velhice) às de maior autonomia; na presença de condições saudáveis ou de doença; no quadro da integridade plena de faculdades físicas, motoras ou intelectuais ou da deficiência mais ou menos profunda, congénita ou sobreveniente.
O que se impõe é que o avanço e progresso civilizacionais e o aumento da esperança de vida decorrente da evolução científica sejam convocados para garantir uma vida com condições materiais dignas em todas as suas fases.
O PCP continuará a lutar para a concretização, no plano político e legislativo, de medidas que respondam às necessidades plenas dos utentes do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente no reforço de investimento sério nos cuidados paliativos, incluindo domiciliários; na garantia do direito de cada um à recusa de submeter-se a determinados tratamentos; na garantia de a prática médica não prolongar artificialmente a vida; no desenvolvimento, aperfeiçoamento e direito de acesso de todos à utilização dos recursos que a ciência pode disponibilizar, de forma a garantir a cada um, até ao limite da vida, a dignidade devida a cada ser humano.
Perante os problemas do sofrimento humano, da doença, da deficiência ou da incapacidade, a solução não é a de desresponsabilizar a sociedade promovendo a morte antecipada das pessoas nessas circunstâncias, mas sim a do progresso social no sentido de assegurar condições para uma vida digna, mobilizando todos os meios e capacidades sociais, a ciência e a tecnologia para debelar o sofrimento e a doença e assegurar a inclusão social e o apoio familiar.
A preservação da vida humana, e não a desistência da vida é património que integra o humanismo real – e não proclamatório – que o PCP assume nos princípios e na luta.
Música tradicional/world music | M6 | € 10
A cantora Isabel Silvestre irá dar o seu próximo concerto no Cineteatro D. João V, dia 25 de maio, sexta-feira, às 21h30!
Será apresentado o seu último trabalho, “Cânticos da Terra e da Vida”.
"Com este novo disco, Isabel Silvestre, que já não gravava em nome próprio desde 2001, regressa de novo às suas raízes de sempre, às raízes de Manhouce e de toda a região bonita que é a Beira Alta, às suas raízes que se confundem com as da própria terra, à região onde vive e onde sempre viveu."
- Não refere Andorra nem Gibraltar!
Anguita pide una «república ibérica» con España y Portugal que lidere una «Commonwealth» hispana
El exsecretario general del PCE cree que «el independentismo aprovechó los recortes y la desesperación social para crecer con la idea de que fuera de España los catalanes vivirán mejor»
Julio Anguita, junto a Pérez-Reverte en el ciclo Letras de Cajasol - VANESSA GÓMEZ
El exsecretario del PCE y exalcalde de Córdoba, Julio Anguita, defendió ayer la creación de una «república ibérica» que agrupe Portugal y España y que lidere una «Commonwealth» iberoamericana.
Anguita participó esta mañana en el ciclo Letras que organiza en Sevilla la Fundación Cajasol y que gira en torno a «España, ¿realidad o mito?». El exdirigente comunista considera que la crisis económica y los recortes sociales fueron la causa de que el independentismo creciera del 15 al 47 por ciento en menos de diez años «porque hicieron creer a la mitad de los catalanes en su angustia y desesperación que fuera de España vivirían mejor».
Para Anguita, el independentismo es una quimera y se mostró sorprendido porque el nacionalismo se haya apoderado de una parte de la izquierda en España. También criticó «su visión aldeana, cateta, de campanario».
El exdirigente comunista también desmontó el llamado «mito europeo» y aseguró que de todas las bondades que se dijeron de Europa en los años 90 «creo que no se ha cumplido casi ninguna». En su opinión, España sería mucho más fuerte en el seno de la Unión Europea si lograra representar a todos los países hispanoamericanos, una labor en la que falta mucho por hacer, dijo.
Fonte: http://sevilla.abc.es/
Bisca dos 3: primeira partida
As regras: com base no jogo de cartas popular da bisca, deram-se 3 tachos a 3 amigos que se encontraram numa das esquinas do bairro da Mouraria em Lisboa. Juntos, à mesa, criaram o Bisca dos 3, um novo pop up gastronómico que celebra a cozinha tradicional portuguesa. São eles: Nuno Nobre, consultor e gastrónomo, e os chefes de cozinha, Luís Rodrigues e Vasco Lello. Em comum: a paixão pela gastronomia.
O jogo: unindo as experiências de cada um, o Bisca dos 3 parte de uma pesquisa sobre a história da culinária portuguesa, identificação de receituário tradicional e criação de menus inspirados em momentos gastronómicos que marcaram épocas e mesas de figuras ilustres (escritores e outras figuras públicas).
As coordenadas: nos dias 7, 8, 9, 10 e 12 de junho a partir das 19h, (dias 7 e 10 até às 23h, 8 e 9 até às 2h e dia 12 até às 4h) o Bisca dos 3 instala-se no arraial da Associação Renovar a Mouraria situado no Largo da Rosa em Lisboa. Para celebrar os Santos, os 3 baralham ingredientes, provam com o dedo à mestre cozinheiro e misturam os seus trunfos para temperar o seu conceito de cozinha tradicional portuguesa.
Primeira partida: o Bisca dos 3 apresenta-se pela primeira vez ao público no coração de Lisboa em parceria com o 11.º arraial da Associação Renovar a Mouraria, um conceito que integra solidariedade, lazer, cultura e gastronomia. Nesta festa há lugar para todos, desde os locais que saem à rua para festejar o Santo António aos turistas que procuram uma experiência autêntica em Lisboa com muita música, dança, comida, bebida e diversão.
A carta: na Mouraria vão desfilar tremoços, uma trifana de porco com cachaço, barriga e bacon, a sandes mística de queijo e presunto de vaca, meia desfeita de bacalhau assado na brasa, passarinhos fritos, sandes de frango à Bairrada ou uma punheta de bacalhau. O “tacho do dia" vai cheirar a caracóis, moelas, pipis, mão de vaca ou sopa da pedra – «logo se vê o que nos apetecer no momento», afirmam os 3 da bisca airada. Para sobremesa, o cheirinho com a mousse de chocolate. Nas bebidas, a cerveja, vinhos e 2 cocktails de autor: o Bisca-Lambida (com Ginja) e o BagaSour (com bagaceira nacional).
Mais Bisca: definido que está o primeiro “torneio” de Bisca dos 3, estão previstos muitos mais. Em qualquer lugar ou evento que faça sentido cozinhar e partilhar sabores portugueses de sempre o Bisca dos 3 lá estará... Vai a jogo?
Lisboa vai acolher nos próximos dias 25 e 26 de Maio o IV Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro. Simultaneamente, de 25 a 27 de Maio, vai realizar-se a Semana de Trás-os-Montes e Alto Douro no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, durante os 3 dias com cerca de 30 Stands no exterior do Pavilhão do Conhecimento, no Largo Dr. Mariano Gago, com cerejas, Fumeiro, artesanato, produtos da Região, vinhos, Azeite, e muito mais.
O 1.º Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro realizou-se em 1920, o 2.º em 1941 e o 3.º em 2002. Desta vez a Direção da CTMAD decidiu fazer o IV Congresso na sua área de influência, onde 90% dos seus Associados trabalham, residem e estudam no Distrito de Lisboa.
O Grupo Folclórico Verde Minho animou hoje a festa destinada à angariação de fundos para a Igreja do Divino Espírito Santo no Infantado, concelho de Loures. Onde quer que se encontrem, os minhotos integram-se socialmente e participam em todas as áreas da vida local, contribuindo para o progresso social e uma sã convivência e bem-estar entre as populações. A colaboração com as iniciativas das autarquias locais, das comunidades paroquiais e outras instituições culturais ou de solidariedade social é disso exemplo.
A festa destinada à angariação de donativos teve o seu início na passada quinta-feira com a realização de uma feira saloia e um cortejo etnográfico pelas ruas da localidade. Na sexta-feira prosseguiu a feira com carrosséis infantis e o tradicional bailarico saloio. Ontem teve lugar o Cortejo do Espírito Santo que incluiu o desfile de bandas, a recepção da imagem de Nossa Senhora de Fátima e a Vigília de oração que decorreu durante toda a noite. Hoje, decorreu a Missa Campal, a que se seguiu a abertura da feira saloia com os carrosseis e a actuação do Grupo Folclórico Verde Minho. Daqui a instantes dá-se início à procissão de velas que percorrerá a avenida das Descobertas, rua Diogo Cão e rua Vasco da Gama, terminando às 22h30 com a despedida da imagem de Nossa Senhora e oração ao Espírito Santo, a decorrer junto à Escola João Villaret.
Fotos: Teotónio Gonçalves
Dezenas de casas regionais e outras colectividades de cultura e recreio assentaram arraial na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa. Consigo levaram folhetos de divulgação dos encantos naturais e artísticos das suas regiões, os mais diversos paladares, desde os enchidos tradicionais aos tão apreciados vinhos e licores e, como não podia deixar de suceder, os ranchos folclóricos com as músicas e danças tradicionais – é que onde há regionalismo, há folclore!
O dia soalheiro convidava a uma tarde animada bem passada sob a copa das árvores, no convívio com as gentes da terra e a degustar as guloseimas da região. Esta festa é bem conhecida pelas suas tasquinhas apresendo os vais variados produtos regionais de todo o país.
Trata-se da IV FESTA DAS COLECTIVIDADES E DAS CASAS REGIONAIS, uma iniciativa conjunta da Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa (ACCL), da Associação das Casas Regionais em Lisboa (ACRL) e da Federação das Colectividades do Distrito de Lisboa (FCDL), com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e das Juntas de Freguesia do Areeiro, de Arroios e da Penha de França.
Quem foi Samuel Schwarz?
Samuel Schwarz (Zgierz, 12 de Fevereiro de 1880 - Lisboa, 10 de Junho de 1953) foi um engenheiro de minas polaco, investigador e historiador dos marranos portugueses.
Nasceu em Zgierz (Polónia-Russia) 12 de Fevereiro de 1880 e morreu em Lisboa 10 de Junho de 1953. Era o mais velho de uma família de dez irmãos. O pai Issucher Schwarz era um homem extremamente erudito que serviu durante anos a comunidade judaica de Zgierz na Polónia. Sionista convicto, participou em vários congressos sionistas mundiais na altura da publicação por Theodore Herzl dos ”Estado dos Judeus”. Formou-se em Engenharia de Minas na Escola Nacional Superior de Minas de Paris, em 1904. Entre 1904 e 1914, trabalhou como engenheiro de minas num campo de petróleo em Baku (Cáucaso) e Azerbaijão, nas minas de carvão Sosnowice (Polónia), em minas de estanho de Arnoya Mining Company em Ourense (Espanha) entre 1907-1910, e numa mina de ouro, Monte Rosa Gold Mining Comp em Aldagna-Seia (Itália) em 1911. Poliglota notável, Samuel Schwarz falava Russo, Polaco, Alemão, Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Português, Hebraico e "Iídiche."
Casou-se em Abril 1914 em Odessa com Agatha Barbasch filha de Samuel Barbasch, um banqueiro. Após o início da Primeira Guerra Mundial e na impossibilidade de trabalhar na Europa do Leste, decide ir até Portugal, país sobre o qual tinha ouvido excelentes informações durante a estadia em Ourense. Chega a Portugal em Novembro de 1914 e começa a trabalhar como engenheiro nas minas em 1915 nas minas de volfrâmio e estanho em Vilar Formoso e em Belmonte.
Muito rapidamente, e na sequência do que já tinha feito em Espanha onde tinha publicado alguns artigos sobre os marranos no Boletim da Real Academia Galega e na revista Espana-Nueva, começa uma carreira de arqueólogo e de etnógrafo com a publicação de um trabalho “Inscrições hebraicas em Portugal" (publicado na revista Arqueologia e História em 1923).
Segue-se muito rapidamente em 1925 a publicação do livro “Os cristãos-novos em Portugal no século XX”, livro que dá a conhecer ao mundo a existência de uma comunidade de marranos no norte de Portugal. Ciente da importância que a sua descoberta tem para o mundo judeu, Samuel Schwarz publica um conjunto de artigos em revistas e jornais ingleses, espanhóis, franceses, polacos, e italianos nos quais revela informações sobre os marranos de Portugal. Já depois da morte de Samuel Schwarz este livro terá duas edições em Portugal (Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões da Universidade Nova de Lisboa e Livros Cotovia), uma em Hebraico em Israel (2005) e recentemente uma última versão em Francês em Paris (Découverte des Marranes, Editions Chandeigne 2015).
Em 1923 decide comprar um edifício em Tomar]] que se revela ser a mais antiga sinagoga de Portugal (Séc. XV) e depois de ter empreendido uma série de trabalhos de reabilitação, Samuel Schwarz redige uma proposta sobre a criação do Museu Luso-Hebraico de Tomar. Em 1939 a Sinagoga de Tomar é objecto de uma doação de Samuel Schwarz ao Estado Português. E também nesse ano que Samuel Schwarz é naturalizado cidadão português.
A carreira de escritor, historiador e arqueólogo continua com a publicação do “Cântico dos Cânticos” (1942), “Anti-semitismo” (com Leon Litwinski) em 1944, "Arqueologia Mineira" (brochura publicada pela Direcção-Geral de Minas, em 1936), “A Tomada de Lisboa segundo um documento coevo da Biblioteca Nacional" (1953), “A Sinagoga de Alfama” (1953), “História da Moderna Comunidade Israelita de Lisboa” (1959). Samuel Schwarz escreveu também vários artigos sobre temas relacionados com o judaísmo, nomeadamente na revista “Ver e Crer”, “O Sionismo no reinado de D. João III”, “Origem do nome e da lenda do Preste João da Índia”, “Quem eram os emissários que D. João II mandou em busca do Preste João” (1946).
Foi presidente da Câmara de Comércio Polaca em Portugal, desde a sua fundação em 1930 até à invasão da Polónia pela URSS. Era membro da Ordem dos Engenheiros e da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Depois da morte de Samuel Schwarz em 1953, a extensa biblioteca que incluía 32 incunábulos e cerca de 10.000 livros raros, todos eles com uma temática judaica, foi vendida ao Estado e, em vez de seguir para Tomar como previsto, foi parar ao Arquivo Histórico do Ministério das Finanças onde permaneceu durante dezenas de anos. Hoje o espólio encontra-se na Biblioteca Mário Sottomayor Cardia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde finalmente e praticamente 70 anos depois de ter sido vendida ao Estado, vai ser objecto de um inventário e catalogação.
Em Janeiro de 2008, o Museu Judaico de Belmonte abriu uma sala em sua honra.
Da sua vasta obra, refira-se as seguintes publicações:
Fonte: Wikipédia
No Dia Internacional dos Museus, 6ª feira, dia 18 de Maio, O Museu Bordalo Pinheiro vai ter muita animação no Museu Bordalo Pinheiro:
Às 11 e às 17 h: Visitas Guiadas às exposições;
18 h: instalação "O Regresso das Andorinhas", de Madalena Martins;
às 18h.30m: Apresentação do livro "Una Piccola Storia d'Amore - Rafael Bordalo Pinheiro e Maria Visconti", de Isabel Castanheira (ed Arranha Céus).
Passe pelo Campo Grande ao fim do dia e vai ver que não se arrepende.
O que é a “Romaria Limiana” em Lisboa?
A “Romaria Limiana” é um encontro anual das gentes de Ponte de Lima levada a efeito pela Casa do Concelho de Ponte de Lima desde 1987, ano da sua fundação, no Parque Florestal de Monsanto. Na realidade, este evento teve no primeiro ano a denominação de “Romaria de Santo António” e ocorreu no dia 13 de Junho daquele ano.
Constatando que aquela não constituía o dia do calendário mais adequado para a sua realização, aquela Institutição regionalista resolveu no ano seguinte transitá-la para o segundo fim-de-semana do mês de Julho. Porém, mais recentemente, a necessidade de prevenir a ocorrência de fogos florestais nomeadamente no Parque Florestal de Monsanto levou ao estabelecimento de períodos de proibição para a realização de fogueiras.
Uma vez que este evento inclui a confecção de alimentos em fogareiros e frigideiras para assar frangos, fritar bifanas e confeccionar outros petiscos e especialidades gastronómicas, foi decidido antecipar a “Romaria Limiana” para o mês de Junho.
Para além do “Almoço Limiano” cuja importância histórica remete para as origens da própria Casa do Concelho de Ponte de Lima, a “Romaria Limiana” – assim designada para evitar o estrangeirismo pic-nic à época muito usual – foi durante muitos anos uma das iniciativas que maior número de minhotos atraía, não apenas de Ponte de Lima como ainda de outros concelhos minhotos, apenas tendo sido superada pela “Festa de Portugal” que ocorreu entre os anos de 1994 e 1997.
Com uma programa que inclui celebração de missa campal, almoço, folclore e outras variedades, a “Romaria Limiana” jamais constituiu uma romaria na sua essência porque não teve na sua origem uma manifestação religiosa como sucede com a generalidade das romarias minhotas. Mas levou sempre muitas centenas e, por vezes, milhares de minhotos ao Parque Florestal de Monsanto, junto ao Estádio de Pina Manique, onde se situa a Vila Guiné, um sítio bem localizado de fácil acesso aos transportes públicos.
De 18 de maio até 11 de novembro, estará em exibição no Museu de Marinha a exposição temporária “Carvalho Araújo – A vida pela Pátria”, que conta a história deste Oficial de Marinha morto em combate durante a Grande Guerra, sendo este o ano em que se comemora o centenário da sua morte.
A exposição sobre aborda várias vertentes da história do militar, desde a sua vida pessoal, passando pelo seu percurso militar e político, onde se destaca ter sido nomeado Governador da província de Inhambane, em Moçambique. Outro tema em destaque será o combate que lhe tirou a vida com apenas 37 anos, a 14 de outubro de 1918, ao comando do NRP Augusto de Castilho.
Inaugurada a 18 de maio, data em que se comemora o aniversário do nascimento de Carvalho Araújo, a exposição temporária decorrerá até 11 de novembro e estará inserida no normal circuito da visita ao Museu de Marinha.
Saiba mais em: goo.gl/m8joZ9
Mantenha-se a par de todas as novidades da Comissão Cultural de Marinha em:
DE 17 A 20 DE MAIO VENHA VER OS CARETOS E FOLIÕES
O Festival Internacional da Máscara Ibérica (FIMI) regressa ao Jardim da Praça do Império, em Belém, com novos caretos e mascarados, grupos de música e algumas novidades, naquela que é uma rara oportunidade anual para conviver de perto com os foliões fora dos seus contextos de origem.
Durante quatro dias, entre 17 e 20 de maio, o XIII FIMI apresenta estas tradições ancestrais através de uma programação variada que, além da gastronomia, artesanato e concertos, tem como ponto alto o grande desfile da Máscara Ibérica com 30 grupos de máscaras e centenas de participantes.
O desfile arranca no sábado, dia 19, pelas 16h30, e este ano conta com o Boi Tinga, do Brasil e os The Mummers, da Irlanda que se juntam aos grupos estreantes Gigantones e Cabeçudos de Viana do Castelo, Mazcaritos d’Uviéu (Astúrias), Entroido de Samede (Galiza), Merdeiros de Vigo (Vigo) e El Carnaval del Toro Morales de Valverde (Zamora).
Os concertos no Palco Ibérico voltam a trazer ritmos folk de raiz tradicional europeia, combinados com outros elementos de fusão, desta vez com as atuações, no dia 18, dos Bregia (Irlanda) e Oscar Ibáñez & Tribo (Espanha).
Durante o fim-de-semana é a vez dos concertos dos grupos Toques do Caramulo (Portugal), no sábado, e Realejo (Portugal) que encerram o cartaz na tarde de domingo.
Paralelamente ao Festival Internacional da Máscara Ibérica, entre os dias 14 e 18, realizamse, pela primeira vez, ciclos de debates (no Museu Nacional de Arqueologia) e de cinema (na Casa da América Latina), o Festival Popular (do projeto EU-LAC MUSEUS) e a Noite do Museus.
Os caretos vão andar à solta, venha descobri-los em Belém, de 17 a 20 de maio, a partir das 10h30, com entrada livre!
Novo Cluedo Teatral da Don’Adelaide Produções
O Museu Nacional Ferroviário é o cenário do novo crime da Don’Adelaide Produções especialista em investigações de (seus próprios) “assassinatos” – Destino Incerto estreia a 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, às 21h00 e estará em cena todos os domingos até fim de Junho às 18h00.
A carreira política de Nuno Maria Monteiro vai de vento em poupa e, agora que se prepara para lançar a campanha para as legislativas, as batalhas que tem a travar são muitas, começando pelo seu polémico casamento com a ex-jornalista Fernanda Neves. Mas a escassas semanas de lançar a campanha, a sua esposa é atacada no Museu Nacional Ferroviário, morrendo dos ferimentos, a caminho do hospital. Apenas cinco pessoas se encontravam na altura no Museu, todas elas ligadas à campanha. Quem terá desferido o golpe e deixado Nuno Maria Monteiro com o Destino Incerto?
Esta é a premissa do décimo Cluedo Teatral da Don'Adelaide Produções, um formato exclusivo que permite aos espectadores serem investigadores durante duas horas, interrogando suspeitos, analisando provas e visitando espaços até então de acesso limitado ao público.
Depois de esgotar bilheteiras sucessivas em espaços tão variados como o Teatro da Comuna, o Teatro Ibérico, o IEDCB ou a Quinta Nova da Assunção, a Don'Adelaide convida os seus espectadores a conhecer o fascinante Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, nos dias 18, 20 e 27 de Maio, 3, 10, 17 e 24 de Junho.
Junte-se a esta expedição e descubra quem assassinou Fernanda Neves Monteiro, mas despache-se... a lotação é limitada a 40 inspectores.
Destino Incerto
Com: Carlos Paiva, Daniela Casimiro, Eduardo Ribeiro, João Cruz e Rui Santos
18 de Maio às 21h00, 20 e 27 de Maio, 3, 10, 17 e 24 de Junho às 18h00
Museu Nacional Ferroviário - Entroncamento
Bilhetes: 15€ ou 12€ para grupos de seis ou mais pessoas (inclui bilhete para visitar o Museu no dia do espectáculo)
Reservas: donadelaideproducoes@gmail.com
O cantautor revisita a sua carreira num concerto imperdível, a 25 de maio na sala Lisboa Ao Vivo
Mário Mata é um nome incontornável no panorama musical nacional, no qual partilha a sua Música há quase 40 anos. Nela, sobressai a rebeldia, o sarcasmo, a inquietação, mas também a esperança, o sonho e muita vontade de gerar cumplicidades.
É com este espírito que Mário Mata está de volta aos palcos, com um novo espetáculo intitulado “Música Popular Portuguesa”, que já passou com grande êxito pelo Porto no passado dia 04 de maio e por Coimbra no dia 10 de maio. Chegou a vez da capital, com a realização do concerto no próximo dia 25 de maio, na Sala Lisboa Ao Vivo!
Os concertos “Música Popular Portuguesa” trazem músicas antigas com roupagem nova e novas canções, sempre com enfoque na Música Popular Portuguesa. Mário Mata traz também a palco convidados de luxo: Fausto Bordalo Dias, José Cid e Né Ladeiras irão participar no concerto de Lisboa.
Poderemos ouvir todos os êxitos populares do cantautor: “Faz-te à vida”, “Somos Portugueses”, “Há dias de manhã”, “Sou do contra”, “Vamos lá falar”, e claro, “Não há nada pra ninguém”, assim como temas do mais recente álbum, “Regresso”, editado em 2017, no qual o músico revisita memórias, acrescenta novidades, entre doçuras e amarguras.
Além dos músicos Alexandre Reis na bateria e percussões, André Varandas nos pianos, sintetizadores, acordeão e voz, António Ferro na viola baixo, Tiago Bessa nas guitarras braguesa e bandolim, e Mário Mata na voz e guitarra, marcarão também presença Mário João Santos na bateria, Gimba no baixo e Chico Martins na guitarra elétrica.
No final, juntar-se-ão em palco os cantores Rogério Charraz, Rogério Oliveira e os representantes da ADEB, Luís Oliveira e Helena Palma, para interpretar “Dupla Face”, um tema dedicado às pessoas portadoras de síndrome depressivo e bipolar.
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais e, ainda, em Ticketline.pt.
PAN agenda debate com vista à abolição das corridas de touros em Portugal
PAN dá hoje entrada do projeto de lei que visa abolir as corridas de touros. Agendamento na conferência de líderes de amanhã
O PAN, Pessoas-Animais-Natureza, vai agendar na conferência de líderes de amanhã, dia 16 de maio, o debate com vista a abolir as corridas de touros em Portugal. É a primeira vez que este debate é agendado na Assembleia na República.
No projeto de lei, o PAN apresenta uma extensa análise dos espetáculos tauromáquicos do ponto de vista histórico, social e cultural com recurso a estudos científicos de organizações nacionais e internacionais sobre as implicações nocivas e transversais que a prática tem nas crianças, nos jovens e adultos, bem como nos animais envolvidos.
Para o PAN o direito ao entretenimento, ainda que disfarçado de herança cultural, não deve poder prevalecer sobre o respeito pela liberdade, pela vida e pela integridade física e psicológica de animais que são sensíveis e que sentem dor, por um lado, nem sobre o ideal de sociedade que rejeita a violência, por outro.
Valorizar a cultura enquanto sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade, passa inevitavelmente por sermos capazes de medir a aceitação e recetividade, por essa mesma sociedade, das respetivas manifestações culturais. No que respeita aos espetáculos tauromáquicos a realidade não corresponde à opção do legislador que os elevar à condição de cultura. Dos 308 municípios do país, apenas 44 têm atividade taurina, i.e., 14,8%. Em 2017 realizaram-se 181 espetáculos tauromáquicos, dos quais 26 foram na praça de Albufeira e 13 na de Lisboa, sendo que em 27 das praças de touros existentes, ou seja, mais de 50%, realizaram apenas uma ou duas corridas durante o ano. A praça que organiza mais corridas de touros por ano é orientada para o turismo e não para satisfazer qualquer vontade do público local.
Ano após ano, as touradas atingem mínimos históricos de corridas e de público no nosso país. Desde 2010 as touradas já perderam mais de 53% do seu público. A indústria tauromaquia tem um peso cada vez mais insignificante em Portugal, não obstante todo o investimento em marketing para transformar a sua imagem associada à brutalidade e decadência e os vários apoios e subsídios públicos diretos e indiretos.
Massacres públicos de touros para fins de entretenimento já foram prática em toda a Europa e foram sendo banidos paulatinamente em praticamente todos os países deste continente. Dos 193 países do Mundo apenas 8 têm atividade tauromáquica.
Para o PAN afirmar que estas práticas fazem parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espetáculos, o que é, no mínimo, desconcertante.
André Silva, deputado do PAN, frisa que: “A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional e evolução civilizacional.”
Preparados para a maior batalha de pitch da história?
Dia 30 de maio venha descobrir quem são os vencedores do maior concurso de empreendedorismo do país.
Quarta, dia 30 de maio a partir das 20h (antes do feriado).
Clique em baixo para se inscrever gratuitamente!
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Vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=-xm3cK6rCms
GIF aqui:
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8ª Gala Montepio Acredita Portugal: venha conhecer (e votar) nos melhores projectos de mais uma edição do concurso de empreendedorismo da Associação Acredita Portugal. Estas serão as equipas que vão liderar e estabelecer as tendências da próxima década.
Nesta cerimónia de entrega de prémios terá a oportunidade de conhecer e interagir com todo o ecossistema, desde os nossos parceiros, conselheiros, membros do júri e investidores.
Este é um evento de promoção do empreendedorismo, por isso é aberto ao público e de inscrição gratuita.
Sugerimos que se faça acompanhar por todos aqueles que estão interessados no tema.
Contamos consigo!
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O Metropolitano de Lisboa encontra-se a realizar um estudo sobre o perfil do Cliente que visa conhecer os seus clientes em termos socioeconómicos, hábitos de viagem, necessidades e expetativas de transporte.
Este estudo decorre entre 14 de maio e 10 de junho e compreende a realização de inquéritos aos clientes nas principais estações do Metro pela empresa A.C. Nielsen Portugal – Estudos de Mercado Unipessoal, Lda.
Os entrevistadores estão devidamente identificados e os questionários serão de resposta rápida.
O Metropolitano de Lisboa apela à colaboração dos seus clientes nesta iniciativa que facilitará a identificação do perfil do cliente e permitirá à empresa sustentar estratégias de operação, comunicação, inovação, criação e adaptação de novos serviços e produtos ainda mais adequados às necessidades de mobilidade e às expectativas daqueles que, diária ou ocasionalmente, utilizam o Metro.
A Federação do Folclore Português assinala, o Dia Nacional do Folclore Português, cuja cerimónia de encerramento tem lugar no próximo dia 27 de Maio, pelas 15 horas, no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia-
Da cerimónia constarão alguns discursos de agentes culturais ligados ao Folclore e Etnografia.
Serão homenageadas algumas personalidades que contribuíram para o engrandecimento da causa etnográfica a nível nacional, da FFP em si, e no processo de edificação da sede da FFP, com destaque (para fins informativos) para o Município de Vila Nova de Gaia e o Dr. César Oliveira.
Será também apresentada a nova imagem gráfica da FFP.
Os galos vieram de Ponte de Lima, o vinho verde de Vila Nova de Cerveira e os minhotos de toda a parte, respondendo à chamada da Casa do Minho para degustar um dos mais tradicionais e saborosos pratos da cozinha minhota – o Arroz Pica no Chão, por muitos simplesmente conhecido por Galo de Cabidela!
O Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Dr. Pedro Delgado Alves, o Padre João Caniço da Paróquia do Lumiar e o jornalista Jaime Ferreira de Carvalho, da RTP, juntaram-se a cerca de uma centena de minhotos que se reuniaram à volta da mesa para saborear a tradição, fazendo jus à alcunha pela qual outrora eram conhecidos… os pica-milho. Alcunha que era devida ao seu costume de comer pão de milho… o trigo era até então um cereal desconhecido na região do Minho!
Paulo Duque, o Presidente da Direcção da Casa do Minho, não teve mãos a medir pois é a ele que cabe a importante missão de esmeradamente confeccionar tão apreciada iguaria o que, segurando a grande colher de pau com que “rema” a especialidade dentro do enorme tacho, tal como o maestro da orquestra agita a batuta, faz do Arroz Pica no Cão uma autêntica sinfonia de sabores.
Remonta pelo menos ao século XVI o costume entre nós de cozinhar com sangue as mais variadas espécies de carne como sucede com o galo, porco, pato, cabrito e coelho, tendo inclusive a nossa culinária influenciado a de outros povos como o poulet en barbouille, o canard au sang e o coq au vin dos franceses, além daqueles com quem partilhámos uma História de séculos em África, na Ásia e nas Américas.
Uma espreitadela indiscreta na cozinha permitiu-nos desvendar o segredo para agora revelar a receita de tão apreciado quanto afamado prato da gastronomia minhota.
Ingredientes:
1 Galo caseiro
0,5 dl de azeite
3 Colheres (sopa) de vinagre
1 Cebola grande
2 Dentes de alho
100 gr de toucinho
1 Folha de louro
1 Malagueta
1 Tigela de arroz
Sal q.b.
Preparação:
Aproveite o sangue do galo, deitando-o numa tigela com três colheres de sopa de vinagre e mecha para que não coalhe (como alternativa ao sangue do galo consulte o seu talho, lá poderá encontrar pacotes já embalados). Numa panela ponha a refogar no azeite, a cebola e os alhos picados. Junte-lhe a galo cortado aos bocados pequenos e os miúdos (exceto o fígado), o toucinho cortado, o louro e a malagueta cortada ao meio. Refogue tudo, tempere com sal e deixe estufar em lume brando. Cubra a carne com água quente, tape a panela e deixe cozer até a o galo ficar macia. Depois de cozido retire a galo e retifique a água para que fique na proporção de 3/1 para a cozedura do arroz. Assim que levantar fervura junte o arroz. Três ou quatro minutos antes de ficar pronto junte o sangue, misture-o bem, junte também a carne e deixe apurar.
Fonte: Câmara Municipal de Vila Verde
A convocatória foi feita através das redes sociais como actualmente convém mas foi quanto bastasse para que dezenas de minhotos afluíssem hoje ao Jardim do Torel, em Lisboa, para cantar e dançar à moda do Minho.
Distantes vão os tempos em que o faziam nos jardins do Parque Eduardo VII, por vezes ao som de um simples gira-discos ou um gravador de cassetes de fita magnética. Os tempos são outros mas a chama continua viva e os minhotos mantém a tradição de se juntarem para dançar ao som da concertina. E, se não é nas instalações de uma casa regional ou da sede de um grupo folclórico, qualquer sítio serve para fazer de terreiro porque o importante é dançar… com alegria e à nossa maneira!
O Jardim do Torel situa-se na rua Júlio Andrade, perto do Campo Mártires da Pátria, vulgo Campod e Santana, e do Centro Galego de Lisboa, na encosta virada para a avenida da Liberdade, num local – o Torel – ocupado por um conjunto de palacetes cosntruídos ao gosto revivalista do século XIX.
Diana Fraga, uma das organizadoras desta iniciativa com Carlos Gomes, Administrador do Blogue de Lisboa
As casas regionais e outras colectividades lisboetas vão estar em festa de 18 a 20 de Maio, na Alameda D. Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa. Trata-se da IV FESTA DAS COLECTIVIDADES E DAS CASAS REGIONAIS, uma iniciativa conjunta da Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa (ACCL), da Associação das Casas Regionais em Lisboa (ACRL) e da Federação das Colectividades do Distrito de Lisboa (FCDL), com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e das Juntas de Freguesia do Areeiro, de Arroios e da Penha de França.
De entre todas as actividades programadas, destacamos duas: um encontro de concertinas programado para dia 18, entre as 21.00 e as 24.00, e uma noite dedicada ao fado, com a presença de fadistas em representação do Associativismo Lisboeta, no dia seguinte (19), à mesma hora. Além disso, esta festa é bem conhecida pelas suas tasquinhas apresendo os vais variados produtos regionais de todo o país.
O Grupo Folclórico Verde Minho acaba de editar em livro a palestra proferida em Loures pelo Dr Daniel Café, Presidente da Federação do Folclore Português, subordinada ao tema “Quarenta anos de FFP: O passado, o presente e o futuro do movimento folclórico nacional”. Esta série está a registar imensa procura, razão pela qual as primeiras edições já se encontram esgotadas.
Do livro do Dr Daniel Cerqueira transcrevemos o respectivo prefácio:
“O folclore é a história não escrita do povo. O termo constitui um anglicismo desde há muito tempo já assimilado na Língua portuguesa, derivando da palavra composta folklore – do inglês folk que significa povo e lore que quer dizer conhecimento – podendo ser traduzido para sabedoria popular.
Confundindo-se geralmente com a Etnografia que trata da descrição da identidade étnica, incluindo os seus usos e costumes, o folclore estuda e preservas as tradições e usos populares, incluindo o artesanato e a cozinha tradicional, as lendas e provérbios, a religiosidade e a medicina popular, as crenças e supertições, os divertimentos e as brincadeiras infantis e, naturalmente, o traje e as danças e cantares. Em resumo, tudo quanto envolvia a vida quotidiana do povo sobretudo a uma era pré-industrial, ainda distante da padronização dos costumes e das mentalidades à escala mundial.
Numa altura em que a Federação do Folclore Português comemora 40 anos de existência, não podia o Grupo Folclórico Verde Minho deixar de assinalar a efeméride com a devida dignidade, apelando à reflexão acerca do associativismo folclórico. E, para o efeito, teve a honra de ver aceite o pedido que endereçou ao Presidente da Direcção da Federação do Folclore Português, Dr. Daniel Café, o qual proferiu a palestra subordinada ao tema “40 anos da Federação do Folclore Português: o presente e o futuro do movimento do folclore nacional”.
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