Já abriu no concelho de Sintra a Feiras das Mercês, considerada uma das mais emblemáticas feiras tradicionais da região saloia.
A Feira das Mercês está a recuperar a sua autenticidade e a grandeza que durante muito tempo fez dela a mais típica das feiras saloias do concelho de Sintra e de toda a região à volta de Lisboa. Após anos consecutivos de descaraterização e de ocorrências que chegaram a obrigar a sua suspensão, eis que a Feira das Mercês renasce nos moldes que sempre a caraterizaram ou seja, uma feira rural onde os agricultores da região saloia se divertem e vendem os primeiros frutos das suas colheitas de outono. E, como não podia deixar de acontecer, uma romaria à pequena mas graciosa capelinha de Nossa Senhora das Mercês, integrada no espaço patrimonial da quinta pertencente aos atuais marqueses de Pombal.
As moças já não se “derretem” a ver os rapazes passar junto ao famoso muro do derrete e os frequentadores já são sobretudo os habitantes das novas urbanizações do concelho de Sintra, gente com as mais diversas origens. Saloios de verdade, nem vê-los!
Cabe aos componentes dos grupos folclóricos conferirem o ambiente típico de outros tempos, com os seus quadros etnográficos e a música solta dos acordeões. Mas, nas tasquinhas, não falta o vinho e a água-pé, o leitão assado, a carne de porco às Mercês e a famosa pera parda. E ainda as tendas onde se vende o feijão e o grão, os queijos e as castanhas e ainda as grandes barracas de comes e bebes.
Como manda a tradição, a componente religiosa também foi cumprida com a realização da procissão de Nossa Senhora das Mercês cujo culto se invoca numa pequena capelinha situada dentro dos limites da quinta da “Casa Pombal”, a qual pertenceu aos marqueses de Pombal, espaço que conjuntamente com o solar encontra-se atualmente em estado de completa ruína.
Situada nos limites das freguesias de Rio de Mouro e de Algueirão-Mem Martins, crê-se que a tradicional Feira das Mercês remonte ao tempo da dominação moçárabe, à época utilizada como um mercado de escravas. Nesse local, terá existido uma espécie de gruta que, transformada mais tarde em ermida, passou a acolher os devotos à Senhora das Mercês.
Como manda a tradição, a componente religiosa também foi cumprida com a realização da procissão de Nossa Senhora das Mercês cujo culto se invoca numa pequena capelinha situada dentro dos limites da quinta da “Casa Pombal”, a qual pertenceu aos marqueses de Pombal, espaço que conjuntamente com o solar encontra-se atualmente em estado de completa ruína.
Situada nos limites das freguesias de Rio de Mouro e de Algueirão-Mem Martins, crê-se que a tradicional Feira das Mercês remonte ao tempo da dominação moçárabe, à época utilizada como um mercado de escravas. Nesse local, terá existido uma espécie de gruta que, transformada mais tarde em ermida, passou a acolher os devotos à Senhora das Mercês.
Para além da magnífica vista panorâmica que do local se disfruta para a serra de Sintra, a Feira das Mercês era também conhecida pela algazarra das suas gentes e os pregões, o colorido dos trajes das saloias e o aspeto patusco dos homens, ambiente excelentemente retratado pelo caricaturista e aguarelista Leal da Câmara cuja habitação, atualmente transformada em casa-museu, se situa paredes meias com o recinto da feira.
E, para completar essa aguarela tão característica dos usos e costumes das gentes da região saloia, recortamos o namoro pitoresco das moçoilas que, “trajadas com as suas melhores vestes se sentavam e esperavam pacientemente que algum dos rapazes vestidos de jaleca parasse e lhes piscasse o olho e assim declarasse o seu amor”. O local ficou para sempre conhecido como o “Muro do Derrete” e está consagrado na toponímia!
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